Uma breve chamada de telefone entre as respectivas porta-vozes, Adriana Lastra e Irene Montero, pra constatar que as posições seguem exatamente vinte e quatro horas depois. O PSOE e Unidas Podemos não moveram um milímetro de tuas posições e a negociação pra achar uma fórmula que permita a posse de Pedro Sánchez está encallada a duas semanas da votação no Congresso. O candidato socialista Paulo e Igrejas foram plantadas, em sua reunião de terça-feira e, salvo reviravolta de última hora, o contrato antes do 25 de julho parece impensável.

À visibilidade do previsível fracasso, os partidos dão a guerra pelo relato diante a posição pública. O protagonismo coube nesta quarta-feira no segundo escalão de ambos os partidos. A porta-voz Unidas Podemos, Irene Lisboa, acusou, em entrevista à cadena Ser, o presidente em funções de aspirar repetir as eleições “para ganhar dez deputados mais”.

A dirigente Podemos apontou para os “conselheiros” de Sanchez como responsáveis pela estratégia do candidato e tentou apagar a tensão com duas mensagens positivas: “Depois da tempestade vem a calmaria” e “haverá investidura”. Isso sim, sem arriscar no momento em que. Em público, os dirigentes de ambos os partidos alimentam a expectativa de um acordo, que quase ninguém vê provável em privado.

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Minutos após a intervenção de Montero, foi o porta-voz socialista, Adriana Lastra, a que compareceu perante os microfones de Ser. A número dois do PSOE tinha dito no dia anterior: “Se o defeito não são os nomes, vamos sentar amanhã mesmo”. Assim que pegou a luva, e chamou Montero muitas horas mais tarde. A conversa aconteceu com o atravessar das duas da tarde. Foi passageiro, e, nela, ambas mantiveram as mesmas posições que os seus chefes de linhas haviam gerado vinte e quatro horas antes.

Ninguém quer dar por quebradas as conversas e todos aspiram à época, em determinado momento, e que seja o outro o que ceda. Mas o tempo corre e os prazos se esgotam. Os partidos que anexam Unidas Podemos têm que consultar suas bases a respeito do sentido do voto, pela sessão de posse, um procedimento que exige uma certa preparação e um pouco de tempo. O jogo ainda não tem acordada a pergunta nem ao menos quando se fará o referendo entre o meio milhão longo de cadastrados. O jogo de Igrejas acreditam que tem o relato de sua porção, visto que, dizem eles, nestas semanas, eles sim fizeram cessões.

O PSOE se mostra imediatamente mesmo fechado pela banda da coligação. Embora os socialistas dizem que querem impedir as eleições, fontes do governo admitem que os cenários que sinalizam com mais perspectivas são que, Unidas Podemos ceder e dê o teu apoio ‘in extremis’ ou que se repitam as gerais. Aceitar a condição de englobar a dirigentes Podemos ao Conselho de Ministros é a saída menos possível, dizem as mesmas fontes. E enquanto isto, Moncloa trabalha na redação do discurso de investidura, que prevêem que seja frustrada em 26 de julho. Se não há surpresa de última hora, até por isso permanecerá a batalha pelo relato e por apontar pra outra porção como culpado de que Portugal continue sem o governo, três meses depois das gerais.

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