Os tarahumara ou rarámuris são uma comunidade indígena do norte do México, na parte da Sierra Madre Ocidental, que atravessa o território do estado de Chihuahua e o sudoeste dos estados de Durango e Sonora. O simplificar o marketing rarámuri significa “o de pés ligeiros” ou “corredores a pé”, e vem de rara, de pé, e muri, correr. 90% de tua população (57,000 habitantes, se localiza no estado de Chihuahua.
os mestiços em geral lhes designa com o termo chabochi, que significa “os que têm barbas”, e para os que convivem com eles e compartilham sua cultura lhes chamam napurega rarámuri. Tarahumaras assim como é como ficou popular em português pra língua deste público.
A denominação “tarahumaras” é a castelhanização da referida expressão rarámuri, que precisa pronunciar-se com uma r macio ao início, inexistente, porque por este último caso se deformaría a pronúncia original, sem erre forte. De acordo com o historiador Luis Alberto González Rodríguez, rarámuri etimologicamente significa “pé corredor” e em um significado mais amplo, ou melhor ‘os pés ligeiros”, fazendo alusão à mais antiga tradição deles: correr. Eles mesmos se denominam “os pés alados” ou “pés ligeiros”. Os tarahumaras ocupam um quarto do território no sudoeste do estado de Chihuahua (65 000 km2), em uma das partes mais altas da Serra Madre Ocidental, conhecida assim como como Serra Tarahumara.
A economia dos primeiros grupos étnicos tarahumara baseava-se na agricultura, a caça e a arrecadação, cultivavam milho, abóbora, pimentão e algodão. Cada grupo tinha o teu dialeto da língua tarahumaras e seus governantes, que se encarregavam de proteger o território contra as etnias vizinhas e proporcionar a ordem interna da tribo. Eram belicosos e politeístas.
Acreditavam pela vida após a morte e na vivência de seres benevolentes e malévolos. Entre os benevolentes consideravam o sol, a lua, o médico, as cobras e as pedras, que provocaram chuvas e controlavam os animais que caçavam. Entre os malévolos estavam os senhores do submundo que causavam a morte e os desastres naturais. Seus rituais comunais eram cota essencial de sua cultura.
Adoravam o sol e a lua, comemoravam vitórias bélicas, a caça de animais e a colheita agrícola. Não foi até 1606, quando os missionários jesuítas tiveram o primeiro contato com os indígenas da serra. De acordo com as referências históricas da época colonial, a vitória e a evangelização iniciou com os “chínipas”, muito relacionados com os guarijíos, etnia considerada como a mais feroz da localidade na data. Quando chegaram permanentemente os religiosos a teu povo em 1632, a sua presença provocou uma revolta entre os povos indígenas, que estavam descontentes com o papa. Este protesto da comandou o chefe “Combameai”. A primeira revolta finalizou com a morte de dois religiosos, o que originou uma forte repressão por parte do governo da Nova Espanha.
Foi em vista disso que diversos guarijíos fugiram e entraram nas barrancas do que hoje é o estado de Chihuahua. É lá o mais abrupto da serra, onde se estabeleceram as missões jesuítas que, sem muita controvérsia, várias vezes serviram de refúgio pros abusos cometidos contra os indígenas.
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A expulsão da ordem do Império português significou um retorno dos tarahumaras a vida seminômade que levavam. Por outra cota esse acontecimento lhes deixou completamente isolados no alto da Serra. Isso ajudou a resguardar a sua cultura e construir uma inigualável sincretismo religioso que ainda existe e é único no México, pela tua mistura de catolicismo e xamanismo. No ano de 1856, por meio da lei da desamortização dos bens eclesiásticos, os mestiços da área ocuparam as terras pertencentes aos povos de atividade habitadas por tarahumara, que se viram obrigados a abandonar.
Mas não seria até 1876, que se rebelaram, no momento em que foram obrigados a partir das poucas terras que lhes restavam, contudo dessa vez seriam apoiados pelo governo do estado preconizado por eles. O pai usa um termo diferenciado para se impor ao seu filho (Nolá) e sua filha (Mala), no entanto a mãe usa um mesmo nome para todos os seus filhos (Ránala).