Até “quatro ou 5 naufrágios”, segundo ele mesmo reconhece. Estas foram as últimas expressões de Jesus Quintero (75) no pregão de São João do Porto -a cidade onde nasceu-parafraseando o poeta e prêmio Nobel, Juan Ramón Jiménez. As pronunciava indignado, desgostoso.

Durante as últimas semanas tinha arejado uma discussão tua com o preso Luis Pineda, responsável Ausbanc, e a partir daí se fez de bobo da colina picadinho pra todos os molhos midiáticas. Um repórter de salva-me, perguntou à porta de tua residência: “neste instante está passando regular economicamente?”. E Quintero que não pensava em responder, não pôde reprimir-se: “E você feliz pra você?”, respondeu ele.

Um incrível Quintero saía como podia do automóvel ileso, todavia com o susto no corpo. O veículo é como um tanque, um todo-o-terreno da General Motors, de cor rosa, salpicado de flores brancas que, por esse momento, lhe protegeu fazendo de escudo, como um fiel anjo da guarda.

Não é o único veículo que os vizinhos de Huelva e Sevilha, que nós conhecemos. Seus conterrâneos lhe veneram e respeitam já que sabem que estão diante de uma pessoa único e irrepetível. Para mim, naquela tarde de exibição da novela, me fez aguardar meia hora mais a respeito do horário calculado. Apareceu o jornalista com um lenço perto ao pescoço, com os olhos malandros e seu sorriso televisiva: “o Que te tenho posto o suficiente nervosa?”. Esteve radiante, absolutamente radiante.

  1. Quatro Conclave de 2005
  2. 2ª Camada: Jersey de lã gorda ou revestimento polar. É sério que fique ajustada ao corpo
  3. 1 Setor primário/agropecuário
  4. Centro de Interpretação da Torre de Poços
  5. “Go The Distance” (com o MEU: Lagro)
  6. Reservar tour privado a Machu Picchu com guia em português a partir de Águas Quentes

Dizem que sua filha pequena, Lola, de 17 anos, herdou o teu olhar. Sua filha mais velha, Andrea, de 23 anos, herdou sua inteligência e sensibilidade. Sevilha com a Cidade como pano de fundo. Não, não é o crepúsculo Quintero.

Todos sabemos que a sorte do jornalista evento vem e vai como as ondas do Atlântico na praia. Sabe o que é tocar no fundo e que lhe apagasen todas as luzes, de repente, em plena crista da onda.

Desde aquele dia, há vinte e dois anos, não deixou de psicoanalizarse. Um dia pedi-lhe para viver e isto foi claro: “Um estimulado com a pergunta na garganta”. Ninguém como ele tem guardado silêncio depois da resposta do entrevistado, ninguém como ele olhou no fundo dos olhos de seus convidados.

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