Hitler com o casamento Hitler pela Chancelaria do III Reich, 1934 (Arquivo O Mundo). A racionalidade produtiva consiste na história, a causa dos atos humanos, depositándola em uma decisão coletiva (Estado, Mercado, Macroeconomia, Progresso Científico, etc.) e, libertando o ser de responsabilidade, mesmo que não de obrigações (que são máximas).

o que é o que produz a racionalidade produtiva? Está dito: indivíduos sem responsabilidade. O quadro fantástico ou as formas políticas que adote são o de menos. Seus produtos são de mais. A prole de catástrofes que gerou o século XX, são fruto de um velho antagonismo: o que enfrentava o progresso utensílio (em termos de revolução industrial e tecnológica), com o progresso moral. Este duelo o perdemos todos. Os nazistas foram um modelo das monstruosidades do sistema, não a única. Mas a transformá-los, isto é, o seu desterro a uma esfera mística, permitiu que os monstros do presente, a cavalo a mais rotunda impassibilidade, se vagarem pela ágora entre aplausos e com determinação.

Era outro, um monstro irreconhecível que parecia desejar conduzir todo o teu ódio em um único assistir. A imagem do espelho, próximo com os sinais da última surra, devolve-lhe uma lágrima mais de impotência. Querido conhecido: Depois de quase um ano sem nos dizer, acho que chegou o momento de retomar nossa amizade, e que dia melhor que hoje, o dia em que contraerás casamento. Para selar a nossa reconciliação te fiz um presente de casamento que receberá poucos minutos depois de ler esta nota.

  • 2 Função cerebral (nascimento cerebral)
  • Bix, Herbert. Hirohito and the Making of Modern Japan. New York: HarperCollins, 2000
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  • 28 – As redes são o que ardem e já surgiram os primeiros memes

É um presente ideal, algo que desejou em tal grau que se fez de pôr em risco a amizade que já voltaremos. Mas não tenho dúvida que de imediato é honrado que o seja pra você. Trata-Se de Mônica, minha ex-namorada, sua futura esposa. Isso sim, como não tinha uma vasto caixa, somente mando-te a cabeça.

Já te direi onde está a outra porção. Um sincero abraço de seu colega. Risos, cantos, música, as meninas correm, os amigos do noivo se divertem. Faz muito calor e não importa o que estejam no meio do deserto. Toda humanidade quer ser feliz. De repente, há uma perturbação estranha no ar. Um zumbido, um segundo em que nada se ouve e, logo depois, o pnf violento.

Os convidados, o músico, ficam desmembrados no chão. A noiva sangra, todavia não como se espera que o faça segundo a tradição árabe. A sangrar da boca, a sangrar os ouvidos. Apenas lhe resta tempo pra olhar o céu de as mil e uma noites.

Deitada de barriga para cima, o véu torna-se vermelho e no horizonte distingue essas águias de metal que confundem um casamento com uma assembleia de terror. Só, só, muito só em frente ao altar, a igreja em silêncio, quase sem luz, os bancos vazios, nem um convidado pro casamento.